domingo, 19 de fevereiro de 2012

coldness?

Começo a pensar o que afinal se está a passar. Serei eu? Ou serás tu? A sério, que não compreendo.
 É tão difícil para mim entender o porquê desta minha excessiva sensibilidade, que me estimula com qualquer palavra que é pronunciada por ti. Pareces tão diferente para comigo. E decerto modo, que as coisas mudaram, disso não tenho qualquer dúvida, mas o que me questiona vezes sem conta é o porquê disto? Porquê que disputamos tantas vezes? Porquê que agora sinto que já não necessito da tua opinião? Sinceramente, ou é a minha estúpida sensibilidade ou é a tua estranha frieza que destroem o meu dia de um segundo para o outro. É como se existisse qualquer coisa em mim demasiado frágil, bastando alguém pronunciar palavras erradas para me desfazerem tão precipitadamente. E sabes que mais? Uma vez disseram-me que dou demasiada confiança às pessoas, alimentando um certo abuso por parte delas. Será que foi isso que permiti que acontecesse? Não sei, não, mas começam por ser as únicas respostas que surgem no meu nebuloso pensamento.
Agora que devias pronunciar as palavras mais doces para me aconchegar e para me fazer sentir que sou alguém neste mundo, que fazes tu? Nem sei explicar, apenas sei que há uns tempos atrás, foste das pessoas quem mais aliviou o meu velho tormento. E de facto, tenho realmente saudades desse teu lado tão afectuoso, tão fiel…Mas pronto, por vezes não podemos ter aquilo que realmente queremos, decerto modo que é injusto, mas a vida é assim. E se calhar isto até tem o seu lado positivo, não sei qual, mas um dia veremos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

hurt & miss

Nunca imaginei que fosse sentir tanto a tua falta. Por mais que me tenhas magoado, continuo a adorar-te em demasia.
É óbvio que quando alguém erra e mostra arrependimento, vale a pena perdoar, vale a pena lutar pela conquista de um amor, por mais pequeno que ele seja. No entanto, nada disso acontece. Nem perto. Não consegues admitir que o teu erro é sensivelmente imperdoável, não demonstras qualquer arrependimento, nem dor. Conseguiste ser ainda pior do que eu já pensava: atraiçoar os meus sentimentos, iludir o meu pensamento tão espontaneamente, com palavras tão agradáveis. Mas infelizmente não passou tudo de uma pura mentira. E será que já te ocorreu pelo tua cabeça recuperar a nossa ligação? Pois afinal de contas, tínhamos algo tão lindo… E corta-me a respiração só de compreender que eu fui a pessoa que mais se iludiu, a pessoa que mais se entregou. Tentei, tantas vezes, mostrar-te o que eras para mim. Posso até dizer que eras o príncipe que qualquer rapariga desejava, mas isto porque tudo o que eu vivia não passava de um sonho. Agora que despertei e deparei-me com a realidade, os meus pensamentos baseiam-se nesta mágoa, nesta traição. E mais não digo, porque palavras são palavras, sentimentos são sentimentos.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

deception

Já lá vão cerca de três anos, quando senti a primeira vez o meu coração completamente despedaçado. Aquela dor não era normal, era qualquer coisa nova que se estava a apoderar de mim, qualquer coisa que eu desconhecia e que atormentava os meus pensamentos, que me fazia sentir amargurada, inútil, burra, usada… Tudo começou por se tornar num mundo novo, foi como começar a caminhar, dei os primeiros passos e cai, levantei-me, e voltei a cair, e assim sucessivamente. Até que um dia comecei a compreender que crescer dói. Crescer não é uma coisa nada fácil. Dói tanto mas tanto…
Agora, estou aqui a escrever, e sei que se há três anos atrás estivesse a fazê-lo, não seria escrever sobre crescer mas sim sobre essa tão inexplicável dor. É como se te estivessem a arrancar o meu coração pedacinho a pedacinho. E infelizmente, tenho uma necessidade tão enorme de falar sobre ela, pois nestes últimos dias tem sido ela a minha terrível e infiel companheira. É mesmo delicado aguentar um dia com esta coisa agarrada a nós, sem derramar uma única lágrima. É como se nos estivesse a sugar, a cada dia que passa, tornando-se cada vez mais forte e destrutiva. Sinto-me cansada, sinto, talvez, a mais terrível dor que alguma vez irei sentir. E esta terrível coisa resume-se ao facto de sentir que a pessoa por quem eu tinha a maior admiração foi quem mais me magoou: a desilusão da minha vida.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

“É impossível.” disse o orgulho. “É arriscado.” disse a experiência. “É inútil.” disse a razão. “Dê uma chance.” sussurrou o coração.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

sometimes...

"Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio, paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar. Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer."

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

you

"Nunca ignores uma pessoa que te ama e que se mporta contigo, porque um dia podes perceber que perdeste a lua enquanto contavas as estrelas"
 John O’Callaghan