domingo, 6 de maio de 2012

SE A VIDA ESTIVER MUITO AMARGA, AGITA-A. ÀS VEZES, O AÇÚCAR ESTÁ NO FUNDO!

segunda-feira, 19 de março de 2012

A shooting star


Quando era pequenina ensinaram-me a pedir um desejo sempre que visse uma estrela cadente passar. No entanto, perguntava-me a mim mesma, tão inocentemente, se teria tempo para pedir o “grande desejo”, até que um dia a minha curiosidade chegou ao limite e decidi perguntar ao meu pai se tal coisa seria possível e ele respondeu-me pacientemente: “Oh meu amor, se um dia conseguires observar uma estrela cadente, provavelmente não terás tempo para pedir um desejo, mas não é isso que importa. O que realmente interessa neste tão espantoso e raro fenómeno é teres a oportunidade de poderes gravar uma memória destas. E quanto ao desejo, nunca terás tempo para o pedir enquanto presencias este facto, por isso pede o desejo que te surgir de imediato nos teus pensamentos”.
Foi então que aos meus 15 anos, numa noite de verão tive esta grande oportunidade, e percebi que nada melhor poderia ter acontecido naquela noite, pois o meu coração deparava-se com um enorme distúrbio de sentimentos. Desejei algo que não era o que realmente pretendia, pois mais tarde acabei por tomar a decisão oposta. No entanto, a vida foi correndo e o futuro foi-me mostrando que a decisão que tivera tomado, tinha sido seriamente desacertada, até porque o destino levou-me a um caminho completamente contrário e mostrou-me que o desejo que eu tomara naquela noite estava prestes a suceder. E assim foi, consegui concretizar o começo da minha grande ambição, no entanto a vida acabou por me atropelar sem eu dar por ela, os erros foram cometidos, as desilusões foram surgindo e a mágoa tornou-se uma companhia diária. E sabes porquê? Porque fui eu que permiti tal coisa acontecer, fui eu que permiti que interrompessem a concretização do meu desejo. E sabes que mais? Jamais desistirei de nós, jamais! Porque desistir de nós, é desistir de mim e do meu tão precioso e eterno desejo.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Friendly words

Sofrer faz parte da vida, toda a gente preferia não sofrer, é verdade, mas há uma coisa boa no sofrimento, há mesmo… é que cada dia que passa tornamo-nos mais fortes e superamos até os nossos limites. Mas o que eu realmente quero dizer é que ainda tens imenso tempo para ser feliz, és jovem, bonita, inteligente. Aproveita a tua juventude, não te rales muito com isso.
Se hoje quem gostas não está contigo, é porque além de não te merecer, não sente o que tu sentes, e nunca queiras contigo alguém que não goste de ti da mesma maneira. Simplesmente, não tens essa necessidade. Faz como eu: estou a superar-me, e até me sinto bem.
Pensa nos teus amigos, aqueles que gostam realmente de ti. Pensa que fizeste tudo o que estava ao teu alcance. Não tens de ficar "triste" nessa parte, porque fizeste tudo o que podias. Se não deu é porque não estava destinado a resultar. É a realidade. E outra realidade, é que temos muito tempo para amar alguém, até porque estar sozinho, ajuda a fortalecer amizades por exemplo.
Mas lembra-te do mais importante, assim como certamente alguns amigos que tens, estão contigo, principalmente quando estiveres mal, eu também estarei. Nunca estarás sozinha! / Diogo Amaral :)

domingo, 11 de março de 2012

ciúme

"Eu tenho ciúmes, sim. Quero dizer, às vezes tento esconder, mas já alguma vez tiveste a sensação de que por um segundo, a pessoa com quem mais te importas esteja nos braços de outra pessoa? Dói. Eu adorava poder esconder melhor, fingir, não me importar e por mais que eu diga "vai lá com ela", o que eu realmente quero 
e que tu me abraces e me prometas que ninguém no mundo me pode substituir. Não é egoísmo, não significa que eu te queira só para mim, não é isso.. é apenas medo. Medo de te ver feliz sem mim. Medo de não ser suficiente para ti. Medo de ser substituída, trocada, deixada para trás. Eu sei que a única pessoa que sofre por esse meu ciúme sou eu, mas o que posso fazer? Não te quero perder."

segunda-feira, 5 de março de 2012

Querer não é poder


"Queria tanto que me ligasses antes de dormir para dizeres que me amas. Queria que me mostrasses aos teus amigos como a menina sortuda. Queria que me desses apelidos idiotas mas carinhosos. Queria que fizesses de tudo para me veres sorrir. Queria que fosses apenas meu assim como eu sou tua. Queria que me amasses como eu te amo. Infelizmente, querer não é poder."

domingo, 4 de março de 2012

Nas mãos do destino

Sinceramente não há nada a dizer, apesar de possuir uma enorme necessidade de expressar os meus sentimentos em simples palavras. Quantas coisas todos nós perdemos, por medo de as perder? Quantas vezes ouvimos uma mentira sabendo a pura verdade? E quantas vezes somos desvalorizados por quem mais amamos? Perguntas e mais perguntas que te levam a pensar no que mais te tormenta.
Como eu gostava que me olhasses tal como faço perante a tua presença. E sabes que mais? É quando achamos que não necessitamos de uma pessoa que ela se torna a essência da nossa vida. Não imagino nada melhor que a tua verdadeira presença: sentir os teus braços apertando-me contra ti, ouvir as tuas parvoíces que me fazem sorrir tão espontaneamente, tanta coisa… Mas agora que me cansei de lutar, lutar por ti, por mim, por nós, vou deixar que o destino mostre a sua serenidade e que nos leve àquilo que realmente merecemos. 
Talvez eu seja realmente muito frágil e delicada, pois só os fracos é que permitem que o destino se apodere daquilo que mais desejamos e estimamos. 

domingo, 19 de fevereiro de 2012

coldness?

Começo a pensar o que afinal se está a passar. Serei eu? Ou serás tu? A sério, que não compreendo.
 É tão difícil para mim entender o porquê desta minha excessiva sensibilidade, que me estimula com qualquer palavra que é pronunciada por ti. Pareces tão diferente para comigo. E decerto modo, que as coisas mudaram, disso não tenho qualquer dúvida, mas o que me questiona vezes sem conta é o porquê disto? Porquê que disputamos tantas vezes? Porquê que agora sinto que já não necessito da tua opinião? Sinceramente, ou é a minha estúpida sensibilidade ou é a tua estranha frieza que destroem o meu dia de um segundo para o outro. É como se existisse qualquer coisa em mim demasiado frágil, bastando alguém pronunciar palavras erradas para me desfazerem tão precipitadamente. E sabes que mais? Uma vez disseram-me que dou demasiada confiança às pessoas, alimentando um certo abuso por parte delas. Será que foi isso que permiti que acontecesse? Não sei, não, mas começam por ser as únicas respostas que surgem no meu nebuloso pensamento.
Agora que devias pronunciar as palavras mais doces para me aconchegar e para me fazer sentir que sou alguém neste mundo, que fazes tu? Nem sei explicar, apenas sei que há uns tempos atrás, foste das pessoas quem mais aliviou o meu velho tormento. E de facto, tenho realmente saudades desse teu lado tão afectuoso, tão fiel…Mas pronto, por vezes não podemos ter aquilo que realmente queremos, decerto modo que é injusto, mas a vida é assim. E se calhar isto até tem o seu lado positivo, não sei qual, mas um dia veremos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

hurt & miss

Nunca imaginei que fosse sentir tanto a tua falta. Por mais que me tenhas magoado, continuo a adorar-te em demasia.
É óbvio que quando alguém erra e mostra arrependimento, vale a pena perdoar, vale a pena lutar pela conquista de um amor, por mais pequeno que ele seja. No entanto, nada disso acontece. Nem perto. Não consegues admitir que o teu erro é sensivelmente imperdoável, não demonstras qualquer arrependimento, nem dor. Conseguiste ser ainda pior do que eu já pensava: atraiçoar os meus sentimentos, iludir o meu pensamento tão espontaneamente, com palavras tão agradáveis. Mas infelizmente não passou tudo de uma pura mentira. E será que já te ocorreu pelo tua cabeça recuperar a nossa ligação? Pois afinal de contas, tínhamos algo tão lindo… E corta-me a respiração só de compreender que eu fui a pessoa que mais se iludiu, a pessoa que mais se entregou. Tentei, tantas vezes, mostrar-te o que eras para mim. Posso até dizer que eras o príncipe que qualquer rapariga desejava, mas isto porque tudo o que eu vivia não passava de um sonho. Agora que despertei e deparei-me com a realidade, os meus pensamentos baseiam-se nesta mágoa, nesta traição. E mais não digo, porque palavras são palavras, sentimentos são sentimentos.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

deception

Já lá vão cerca de três anos, quando senti a primeira vez o meu coração completamente despedaçado. Aquela dor não era normal, era qualquer coisa nova que se estava a apoderar de mim, qualquer coisa que eu desconhecia e que atormentava os meus pensamentos, que me fazia sentir amargurada, inútil, burra, usada… Tudo começou por se tornar num mundo novo, foi como começar a caminhar, dei os primeiros passos e cai, levantei-me, e voltei a cair, e assim sucessivamente. Até que um dia comecei a compreender que crescer dói. Crescer não é uma coisa nada fácil. Dói tanto mas tanto…
Agora, estou aqui a escrever, e sei que se há três anos atrás estivesse a fazê-lo, não seria escrever sobre crescer mas sim sobre essa tão inexplicável dor. É como se te estivessem a arrancar o meu coração pedacinho a pedacinho. E infelizmente, tenho uma necessidade tão enorme de falar sobre ela, pois nestes últimos dias tem sido ela a minha terrível e infiel companheira. É mesmo delicado aguentar um dia com esta coisa agarrada a nós, sem derramar uma única lágrima. É como se nos estivesse a sugar, a cada dia que passa, tornando-se cada vez mais forte e destrutiva. Sinto-me cansada, sinto, talvez, a mais terrível dor que alguma vez irei sentir. E esta terrível coisa resume-se ao facto de sentir que a pessoa por quem eu tinha a maior admiração foi quem mais me magoou: a desilusão da minha vida.