Quando era pequenina ensinaram-me a pedir um desejo sempre
que visse uma estrela cadente passar. No entanto, perguntava-me a mim mesma,
tão inocentemente, se teria tempo para pedir o “grande desejo”, até que um dia
a minha curiosidade chegou ao limite e decidi perguntar ao meu pai se tal coisa
seria possível e ele respondeu-me pacientemente: “Oh meu amor, se um dia
conseguires observar uma estrela cadente, provavelmente não terás tempo para
pedir um desejo, mas não é isso que importa. O que realmente interessa neste tão
espantoso e raro fenómeno é teres a oportunidade de poderes gravar uma memória
destas. E quanto ao desejo, nunca terás tempo para o pedir enquanto presencias
este facto, por isso pede o desejo que te surgir de imediato nos teus
pensamentos”.
Foi então que aos meus 15 anos, numa noite de verão tive esta grande oportunidade, e percebi que nada melhor poderia ter acontecido naquela noite, pois o meu coração deparava-se com um enorme distúrbio de sentimentos. Desejei algo que não era o que realmente pretendia, pois mais tarde acabei por tomar a decisão oposta. No entanto, a vida foi correndo e o futuro foi-me mostrando que a decisão que tivera tomado, tinha sido seriamente desacertada, até porque o destino levou-me a um caminho completamente contrário e mostrou-me que o desejo que eu tomara naquela noite estava prestes a suceder. E assim foi, consegui concretizar o começo da minha grande ambição, no entanto a vida acabou por me atropelar sem eu dar por ela, os erros foram cometidos, as desilusões foram surgindo e a mágoa tornou-se uma companhia diária. E sabes porquê? Porque fui eu que permiti tal coisa acontecer, fui eu que permiti que interrompessem a concretização do meu desejo. E sabes que mais? Jamais desistirei de nós, jamais! Porque desistir de nós, é desistir de mim e do meu tão precioso e eterno desejo.
Foi então que aos meus 15 anos, numa noite de verão tive esta grande oportunidade, e percebi que nada melhor poderia ter acontecido naquela noite, pois o meu coração deparava-se com um enorme distúrbio de sentimentos. Desejei algo que não era o que realmente pretendia, pois mais tarde acabei por tomar a decisão oposta. No entanto, a vida foi correndo e o futuro foi-me mostrando que a decisão que tivera tomado, tinha sido seriamente desacertada, até porque o destino levou-me a um caminho completamente contrário e mostrou-me que o desejo que eu tomara naquela noite estava prestes a suceder. E assim foi, consegui concretizar o começo da minha grande ambição, no entanto a vida acabou por me atropelar sem eu dar por ela, os erros foram cometidos, as desilusões foram surgindo e a mágoa tornou-se uma companhia diária. E sabes porquê? Porque fui eu que permiti tal coisa acontecer, fui eu que permiti que interrompessem a concretização do meu desejo. E sabes que mais? Jamais desistirei de nós, jamais! Porque desistir de nós, é desistir de mim e do meu tão precioso e eterno desejo.
No geral a sociedade fez-nos habituar, a nós, pessoas a nunca desistir daquilo que queremos ter perto, daqueles sonhos que queremos realizar no futuro, aquela única pessoa que nos faz sentir nem que seja por um minuto, únicos. A verdade é que quando acordamos para a realidade percebemos que nem sempre temos de lutar, podemos e devemos desistir quando não temos aquilo que queremos. Devemos dar valor ao que temos connosco e não aquilo que gostariamos de ter, o maior erro é tentar criar e ter connosco uma pessoa á nossa imagem, exactamente como queremos que ela seja, aí, essa pessoa será perfeita para nós. De que nos adianta? Nada!
ResponderEliminarA nossa melhor conselheira, não são os nossos amigos, somos nós mesmos! A nossa consciência, o nosso coração, é a ele que devemos ouvir.
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